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CORINGA

CORINGA
Why So Serious?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

História e origem

O Coringa fora criado a partir de uma foto de Conrad Veidt no filme The Man Who Laughs (1928) trazida pelo roteirista Bill Finger, e uma carta de baralho trazida pelo desenhista Jerry Robinson.[3]

De alguma maneira não se sabe a história verídica sobre como o Coringa surgiu, de onde veio, etc. Apenas sabe-se que, desde que o Batman surgiu nas ruas de Gotham, o Coringa decidiu combatê-lo, causando pânico e terror para atingi-lo.

Em sua primeira aparição, em 1940, o Coringa era um ladrão de joalharias, que matava as pessoas presentes no local do assalto. Nos anos 1940 e 50 o Coringa sempre aparentava morrer mas nunca recuperavam seu corpo. O personagem se alterou para uma versão mais amena nos anos 1960 devido ao Comics Code Authority, que vigiava o conteúdo das histórias em quadradinhos. O personagem voltou a uma versão próxima a original em 1973, quando Dennis O'Neil e Neal Adams criaram um Coringa maníaco homicida obcecado com Batman.

Em 1951, a revista Detective Comics #168 criou uma origem para o vilão. Um bandido apelidado de Capuz Vermelho tenta assaltar uma fábrica e quando Batman e Robin invadem o lugar, o Capuz Vermelho cai acidentalmente num tonel de produtos químicos. É dado como morto, mas 10 anos depois ressurge completamente louco, com pele branca e cabelos verdes. Essa história fora reescrita por Alan Moore em Batman: A Piada Mortal.

Em 1953, a Editora Brasil-América Ltda., a Ebal, do Rio de Janeiro, que lançou as histórias em quadinhos do Batman no Brasil decidiu que a palavra Curinga, o sinônimo correto para o Joker (em inglês), era muito feia e trocou-a por Coringa. O alter ego do Coringa é Joseph "Joe" Kerr, ou no filme de 1989, Jack Napier.

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Poderes

O Coringa se considera um grande humorista, e usa armas inspiradas em comédia. Estas incluem uma luva com dispositivo elétrico (que dá um choque letal), tortas de cianeto e uma flor que espirra ácido. Sua marca registada é o "gás do riso", um veneno que leva a vítima a morrer de tanto rir enrijecendo seus músculos e deixando-as com um sorriso no rosto, ao qual o Coringa é imune.

Geralmente frágil, nocauteado com um soco, o Coringa, por mais de uma vez, demonstrou a força anormal dos loucos. Neste estado de insanidade, é um combatente hábil, capaz de segurar uma briga contra Batman, e algumas vezes subjugá-lo. O Coringa é inteligente, armando esquemas elaborados e possuindo conhecimentos avançados de química, genética e engenharia.

Pode-se dizer ainda, que o Coringa, graças a seu oportunismo, e avançada inteligência, tem, em uma série de situações, a capacidade de levar os outros à total e decadente loucura. Nota-se tal ardil no filme Batman Cavaleiro das Trevas, quando o Coringa entorpece o bom senso de Harvey Dent, subjulgando-o esse às loucuras niilistas de seu subconsciente, quando por fim o promotor acaba por se tornar o Duas-Caras. A respeito ainda, em A Piada Mortal, do roteirista Alan Moore, o celebre "palhaço" tenta enlouquecer o comissário Gordon, e como exemplo mais avassalador de tal habilidade, vale citar, que em um encontro entre o Super Homem e o Batman, Coringa envenena Lois Lane entre outros, com uma poção, onde daria 24 horas para que se fosse encontrada a cura. Juntos Super Homem e o Homem Morcego vão inutilmente à busca do antídoto. No fim dessa empreitada, o homen de aço decide levar suas ações, as últimas consequências, decidido a matar o Coringa, caso o famigerado insano não lhe desse a cura. No último instante, Superman, preparado para esmagar o pescoço do Coringa, é impedido pelas palavras de Batman, que encontra-se praticamente desmaiado no chão, graças ao golpe que sofrera tentando impedir o assassinato do azulão. Super tocado com as palavras de Batman, ajoelha-se chorando, aceita a derrota e desiste de destruir o Vilão. O Coringa gargalha incessantemente… explicando por fim que na verdade após 24 horas Lois Lane acordaria completamente saudável. Batman finalmente levanta-se e ajuda o super a recompor-se. A grande piada do Coringa é que, apos ser morto pelo Super Homem, e esse descobrir que havia exterminado um louco que não havia matado ninguém, Super, amargurado pela culpa, nunca mais conseguiria lutar pela justiça, ou ao menos nunca mais seria o mesmo. A intenção do coringa era levar o herói de metrópolis a loucura por ter matado um inocente, e por tal infame piada estaria o Coringa disposto a morrer… O Batman graças a sua astúcia, entende no último instante tal plano demente. Super Homem vai embora com admiração pela frieza do amigo em conviver dia a dia com tal nível de demência. Tal quadrinho mostra que tal capacidade de enlouquecer é tão poderosa, que quase levou o velhaco "Joker", a vencer um dos herois mais poderosos do mundo DC, não fosse a espertaza do detetive de capa preta.

Sempre com sarcasmos à flor da pele, constroem situações nos quais as vítimas passam a acreditar que elas mesmas tem um percentual de culpa por alguma catástrofe, provocada, claro, pelo Coringa.

O Coringa também conseguiu sobreviver a inúmeras situações mortais, tendo sido atirado de precipícios, electrocutado, pego em explosões e baleado diversas vezes e sempre voltando.

A lista de atribuições de Coringa é considerada "invejável". Se trata de um sádico,louco, psicopata, psicótico, maníaco e homicida. Porém, acima de tudo, um gênio! Ele tem um elevado conhecimento químico, de engenharia,explosivos e talvez mesmo de psicologia.

Não se sabe exatamente de qual tipo, mas Coringa tem um certo conhecimento de artes marciais. Ele tem uma estrutura corporal superior, sendo mais flexível, resistente e forte. O que faz o Coringa ser um tanto invejado por Batman, é algo que nenhum outro vilão seu faz, que é sorrir diante de um fracasso ou de uma derrota; e isto é algo que Batman nunca consegue compreender realmente, causando também uma certa obsessão pelo vilão.

A mente de Coringa é algo tão complexo quanto se pode imaginar. Ele nunca é capturado definitivamente, e sua personalidade e suas maneiras de proceder, que são únicos, diante de uma situação são que fazem dele um vilão que tem mais fãs do que muitos super-heróis.

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A relação com o Cavaleiro das Trevas

O Palhaço Príncipe do Crime é o arqui-inimigo do Cruzado Encapuzado, o Batman, o que já é muito se pensarmos que Batman tem a melhor galeria de vilões dos quadrinhos, que conta com a Mulher-Gato, o Charada, Ra's Al Ghul e Pingüim. A relação de ódio entre ambos é , por sinal, única entre todos os inmigos do Homem-Morcego, pois enquanto so outros apenas o odeiam querendo matá-lo, ou evitá-lo, o Coringa parece não querer exatamente o mesmo. Por várias vezes, teve a chance real de matar ao Homem-Morcego, mas nunca foi adiante, sem no entanto ser tão clemente com as pessoas que o rodeiam, como Jason Todd, Bárbara Gordon ou Sarah Essen Gordon.

Na verdade, a crueldade e insanidade de seus ataques, parece buscar, isso sim, enlouquecer ao Batman, como no clássico A Piada Mortal. Muitos veêm nisso, que o objetivo do Coringa não é matá-lo, mas sim derrotar ao único homem que crê rivalizar com ele em genialidade, convertendo-o mundo dos loucos, derrotar ao Batman, não tornando-o um mártir, mas sim mostrando que tinha razão em ser louco, anárquico, niilista, caótico, sem esperanças.

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Graphic Novels

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A Piada Mortal

Uma possível origem do Palhaço do Crime foi contada na Graphic novel intitulada Batman: A Piada Mortal, de 1988. Escrita por Alan Moore e desenhada por Brian Bolland, é considerada uma das melhores histórias de super-heróis já escritas. Nela acompanhamos a origem do personagem sendo contada através de flashbacks. Após fugir do Asilo Arkham, o Coringa decide provar ao Batman que basta apenas um momento de intensa pressão psicológica para que um indivíduo escolha a loucura como meio de subjugar uma realidade de intenso sofrimento. Para isso o Coringa e seus comparsas invadem a casa do Comissário James Gordon, para sequestrá-lo. Além disso, o Coringa dá um tiro na barriga da filha do Comissário, Barbara Gordon, a Batgirl, deixando-a incapacitada, em seguida ele a violenta sexualmente (sugerido pelos autores) registando tudo em fotos. Posteriormente o Coringa leva o Comissário a um parque de diversões macabro e o coloca numa montanha-russa que circula em meio a projeções de fotos de sua filha sendo violentada. Com isso ele tenta provar sua tese, deixando Gordon louco. Após intervenção do Batman, salvando Gordon e prendendo o Coringa, sua tese não é concluída objectivamente, pois Gordon não enlouqueceu, apesar de toda a pressão a que fora submetido. Isso levanta a questão: Por que será que alguns escolhem a loucura como subterfúgio de uma realidade massacrante (como o Coringa e o próprio Batman), e outros não? O final da inquietante Graphic Novel, se dá com uma piada contada por Coringa ao Batman. "Dois loucos fugiram do asilo, mas teriam que atravessar um precipício para finalmente conseguirem escapar, nisso um fala para o outro: -Vamos lá, eu acendo a lanterna e você atravessa por cima do feixe de luz. E o outro responde: - Você acha que eu sou louco??? Vai que você apaga a lanterna e eu caio lá embaixo!" Nisto Coringa começa a rir de repente o Batman esboça um sorriso e depois solta uma gargalhada junto com seu maior inimigo, ou seja quem é o certo nesta história "O Coringa que quer provar a todos sobre a loucura" ou "O Batman que tenta mostrar o "LADO CORRETO" da justiça".

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O Cavaleiro das Trevas

Frank Miller em sua primeira Graphic Novel sobre o Batman, deixa a loucura meio de lado e interpreta o Coringa ultraviolento e frio, um assassino em massa assustador mas sem o viés cômico. Esta versão do Coringa possui fortes conotações homossexuais, colocando até em primeiro plano essa tendência nas relações dele com o Batman (que não manifesta iguais tendências). Uma bizarra relação de amor/ódio num momento de violência gratuita tão extrema do Coringa, que Batman se obrigado a medidas extremas para detê-lo.

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Outras

Grant Morrison em Asilo Arkham escreve a cena em que o Coringa dá uma palmada no traseiro de Batman, causando uma previsível polêmica entre os leitores.

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Em outras mídias

A personalidade e o carisma do Coringa permitiram interpretações famosas e marcantes do personagem nos cinemas e na TV, com destaque para o anárquico Coringa de Cesar Romero, o carismático Coringa de Jack Nicholson e o assustador Coringa de Heath Ledger.

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Televisão

No seriado dos anos 1960, Cesar Romero interpretou o Coringa, em uma versão cômica, mas não homicida. Seus planos inusitados incluíam transformar os reservatórios de água de Gotham em gelatina. Romero recusou-se a raspar o bigode para o seriado, sendo parcialmente vísivel sob a maquilhagem branca.

Nas primeiras séries animadas, o Coringa aparece em um episódio de The New Scooby Doo Movies e um de Superamigos, e cinco episódios da série da Filmation The New Adventures of Batman.

Em Batman: The Animated Series, o Coringa é o vilão com mais aparições, tendo uma origem distinta, sendo originalmente um assassino daMáfia. Esta versão também foge da morte muitas vezes, tendo sido atacada por tubarões, caído de uma montanha russa e pega numa colisão aérea. A série também cria sua "namorada" Harley Quinn. Fora dublado por Mark Hamill (no Brasil, por Darcy Pedrosa).

Em Liga da Justiça, o Coringa aparece em três episódios, ("Injustiça Para Todos", "Cartas Selvagens" e "Um Mundo Melhor") também dublado por Mark Hamill (no Brasil, por Isaac Schneider, uma vez que Pedrosa já havia falecido).

Em The Batman, uma versão diferente do Coringa aparece, com olhos vermelhos, cabelos selvagens e movendo-se como um macaco. Sua voz é a de Kevin Michael Richardson (no Brasil, por Júlio Chaves). Em Batman: The Brave and the Bold, o personagem é baseado na versão criada por Dick Sprang.[4]

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Cinema

O primeiro filme de Batman, em 1966 também teve Cesar Romero no papel.

No filme de 1989 dirigido por Tim Burton, Jack Nicholson interpretou o Coringa, com grande aclamação crítica. O filme criou uma identidade, Jack Napier, colaborador do chefe da Máfia de Gotham, Carl Grissom. Eckhardt, um policial corrupto (como muitos em Gotham), a mando de Grissom, armou uma emboscada para Napier durante um assalto ás Indústrias Axis. Napier mata Eckhardt, e ao tentar atirar em Batman a bala ricocheteia na armadura do Homem-Morcego e bate na bochecha de Napier, que cai acidentalmente num tonel de produtos químicos. Napier sobrevive ensandecido e deformado, e após uma cirurgia malfeita para retirar a bala seu rosto fica contorcido em um eterno sorriso. Agora batizado Coringa, Napier mata Grissom e toma posse da Máfia de Gotham. Mais tarde é revelado que Napier matou os pais do Batman, Thomas e Martha Wayne, sendo assim responsável pela criação do herói.

Na cena final de Batman Begins, o comissário Gordon entrega a Batman uma carta deixada por um bandido - um Coringa. The Dark Knightintroduz uma nova versão do personagem, interpretada por Heath Ledger (faleceu com apenas 29 anos em Janeiro de 2008, antes da estreia do filme). Este novo Coringa possui um visual realista, mais psicótico e sombrio, com a pele maquilhada e cabelos tingidos, e um sorriso construído com cicatrizes. Sua personalidade é psicopática e mais agressiva, baseada principalmente em Sid Vicious e Laranja Mecânica. Por sua ótima atuação, Heath Ledger foi lembrado pela Academia e venceu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, em 2009.

O Coringa ainda aparece nos filmes animados Batman - A Máscara do Fantasma (voz de Mark Hamill), Batman Beyond: Return of the Joker, (novamente voz de Mark Hamill) e Batman vs. Drácula (voz de Kevin Michael Richardson).

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